Você é daquele tipo que costuma esquecer onde deixou o celular várias vezes ao dia? É comum você já estar no carro e ter de voltar para casa para conferir se fechou mesmo a porta ou se não deixou a TV ligada? Médicos neurologistas garantem que esse tipo de situação é mais comum do que se pensa. A boa notícia é que um “branco” na memória de vez em quando não quer dizer que você tenha algum problema mais sério. Se você está nervoso, distraído ou estressado, sua atenção fica dispersa e é comum ter dificuldade de se lembrar de algumas coisas.
O problema é quando esse quadro se torna repetitivo. Nesse caso, é bom consultar um médico. Para fugir desses lapsos, não há receita mágica, mas algumas dicas fazem diferença para manter a memória afiada mesmo com o passar dos anos. A principal é estimular a mente e se organizar. Todos os dias somos bombardeados por milhares de informações, preocupações e exigências, por tanto não é possível se lembrar de tudo o que aconteceu no seu dia. Mas quando você elege prioridades, foca no que é relevante e mantém a atenção e a concentração direcionadas, fica muito mais fácil não se esquecer o que é importante.
Algumas recomendações que ajudam a estimular a memória:
1 – Bom humor
É comum que em um período de tristeza, nervosismo, angústia, desmotivação, luto, ansiedade, depressão ou estresse, a pessoa tenha sua capacidade de atenção e concentração diminuída, o que interfere diretamente na ativação da memória. Por isso, mantenha o bom humor, fuja de situações que provocam estresse e tire algum tempo do dia para relaxar, fazer atividades prazerosas e se divertir.
2 – Sem milagres
Basta uma busca rápida na internet para ver uma lista de plantas e substâncias que prometem melhorar a memória. Segundo os especialistas, nada disso tem comprovação científica, siga apenas a prescrição médica. A medicação para Alzheimer também não tem ação preventiva, não melhora a memória de quem não tem a doença e causa efeitos colaterais nocivos a quem não teve o problema diagnosticado.
3 – Exercícios físicos
É comprovado: quanto mais ativa uma pessoa é, menor a probabilidade de ter distúrbios de memória. Os especialistas garantem que além de ter uma atividade mental produtiva, com muita leitura por exemplo, é fundamental exercitar o corpo. O ideal é fazer pelo menos 150 minutos de atividade física por semana: 50 minutos durante três dias da semana ou 30 minutos durante cinco dias da semana. Marque uma avaliação médica antes de começar para determinar o exercício mais adequado para sua idade e seu tipo físico.
4 – Descanso
Enquanto dormimos o conhecimento é “sedimentado” no cérebro, por isso a fase de sono profundo é essencial para lembrar aquilo que leu, ouviu ou sentiu durante o dia. Mas vale uma ressalva, dormir bem não quer dizer dormir muito e mais vale a qualidade que a quantidade de sono. Cada pessoa precisa de um tempo diferente para descansar, mas acordar cansado e ficar desconcentrado durante o dia são sinais de que se deve procurar um médico.
5 – Organização
Se você costuma chegar em casa após um dia de trabalho ou estudo e jogar a bolsa para um lado, os sapatos para o outro, deixar o celular em qualquer canto e depois tem dificuldades para se lembrar onde deixou suas coisas, não se preocupe, seu problema é desorganização e não falta de memória. Crie uma rotina e determine locais especificos para guardar cada objeto, dessa forma ficará muito mais fácil você encontra-los.
6 – Atividade
Atividades como ler, jogar xadrez, fazer palavras cruzadas e ouvir música ajudam a conservar a memória, mas não custa tirar alguns minutos por dia para exercitar seu cérebro, quanto mais você puder manter sua mente em atividade, melhor. O ideal é optar por atividades que lhe deem prazer, o que aumenta as chances de o cérebro transformar essas informações em registros.
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