Das muitas mudanças que a pandemia de covid-19 e as medidas de isolamento social trouxeram à nossa rotina, umas das que mais impactaram o dia a dia de trabalho das pessoas foi a migração às pressas para o home office. É claro que nem todo mundo teve a opção de passar a trabalhar em casa, mas aqui vamos considerar o enorme contingente de profissionais que, de um dia para outro, literalmente, tiveram que levar o trabalho para dentro de casa, onde passou a dividir tempo e espaço com a vida doméstica e familiar.
O trabalho remoto tem uma porção de vantagens – poupa tempo, deslocamento, stress e saúde aos trabalhadores que não precisam enfrentar trânsito e aglomeração no transporte público, por exemplo. Para as empresas, pode representar economia com aluguel e estrutura de escritórios, além de custos com transporte dos funcionários. Mas não dá para negar que a rotina em home office está trazendo uma série de transtornos para a vida dos trabalhadores, com forte impacto no bem-estar e na saúde mental.
Nas primeiras semanas da nova realidade de trabalho, muitos empregados já se queixavam do desrespeito aos horários de expediente normal, do excesso de reuniões (muitas desnecessárias e longas demais) e da cobrança irreal por produtividade e resultados, além da falta de confiança por parte de gestores com relação ao cumprimento das atividades.
Isso sem falar nos prejuízos à saúde física causados pela realidade do home office. Afinal, nem todo mundo contava com estrutura de escritório em casa, com boa conexão de internet, mobiliário ergonômico, iluminação funcional e equipamentos adequados para realizar suas tarefas. A falta de estrutura somada à mudança de hábitos no confinamento – alimentação desregrada, sedentarismo, alterações no sono, falta de rotina e de interação social – vem resultando em ganho de peso, dores no corpo, queda na autoestima e falta de concentração para trabalhar. Tudo isso tem aumentado os índices de stress, ansiedade e depressão, como várias pesquisas já mostram.
Para as organizações, criar programas de saúde estruturados com foco no bem-estar físico e mental dos colaboradores não deve ser visto como gasto, e sim investimento. Afinal, o capital humano é o ativo mais importante das empresas, e profissionais que se sentem cuidados são mais presentes, engajados, criativos, se relacionam melhor e cometem menos erros. Outro reflexo de ter uma política permanente de cuidados preventivos com a saúde dos times é reduzir a sinistralidade dos planos de saúde.
Oferecemos um conjunto de ações focadas em minimizar os danos que o regime de trabalho vem trazendo à saúde integral dos funcionários. São palestras, webinars e workshops sobre ergonomia, gestão do tempo e saúde mental, entre outros temas, além de coaching nutricional, coaching com fisiologista do exercício e conteúdos customizados de acordo com as necessidades do negócio e o perfil dos colaboradores.
O resultado desse cuidado certamente se reflete em bem-estar para o empregado e engajamento e produtividade para o empregador.
Quanto ao retorno ao trabalho presencial, várias companhias já falam em adotar um modelo híbrido, alternando dias em casa e no escritório. Outras estão dando autonomia para que o trabalhador decida de onde prefere continuar exercendo suas atividades. De qualquer forma, nossas soluções são oferecidas de forma online e presencial e acontecem em duas etapas: a primeira com o público à distância, em suas casas, e a segunda no retorno ao escritório, com ações segmentadas.
Por Marcia Di Domenico
Bianca Vilela
Palestrante
Mestre Fisiologista do Exercício
Especialista em Saúde Corporativa
bianca@34.106.124.248
São Paulo – SP