Apesar de serem amplamente usados, a comercialização dos cigarros eletrônicos é proibida. De acordo com a Resolução nº 46, de 28 de agosto de 2009, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é proibida a comercialização, a importação e a propaganda de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar, entre eles o cigarro eletrônico.
A normativa, em seu primeiro artigo, é ainda mais específica: estão proibidos quaisquer dispositivos eletrônicos que alegam a substituição de cigarro, cigarrilha, charuto, cachimbo e similares no hábito de fumar ou que objetivem alternativa no tratamento do tabagismo. Ou seja: há mais de dez anos os cigarros eletrônicos são sim proibidos no Brasil.
Fato é que o vape se tornou uma moda entre os jovens, apesar dos casos recentes de problemas pulmonares graves que levaram à hospitalização, cirurgia e até à morte. Sem contar as queimaduras e ferimentos causados pela explosão do aparelho, que dá aos usuários a liberdade de adicionar líquido para encher seus vapes.
O líquido contém nicotina e outras substâncias que podem elevar os riscos de infarto, asma, pneumonia e diversos tipos de câncer, podendo provocar danos na mucosa oral, irritação da garganta e olhos, rinite e outras condições.
Inclusive, uma pesquisa do Covitel/Ministério da Saúde revelou que um a cada cinco jovens de 18 a 24 anos usa cigarros eletrônicos. Esses dados são preocupantes pois sabemos que, quanto mais cedo iniciar esse hábito, a probabilidade é maior de desenvolver dependência à nicotina e problemas para se livrar do tabagismo no futuro.
Aquele discurso de que o cigarro eletrônico é uma opção para quem deseja parar de fumar, e até mesmo a ideia fajuta de que o vape é mais saudável precisam ser desmentidos.
O que as empresas podem fazer sobre o tabagismo?
As empresas devem planejar técnicas para lidar com o tabagismo e reduzir sua incidência. Em primeiro lugar, é importante apontar os danos que tais produtos causam à saúde dos trabalhadores e de seus familiares.
É sempre importante que as empresas levem em consideração o bem-estar e a qualidade de vida de seus colaboradores, pois o maior patrimônio de uma empresa são seus colaboradores. Algumas ações voltadas para a melhoria da qualidade de vida são fáceis de serem adotadas e rendem ricas recompensas:
- Ginástica laboral empresarial
- Programa de Conscientização
- Ambiente livre de fumo
Conheça mais sobre nossos programas de saúde corporativa:
Bianca Vilela
bianca@biancavilela.com.br
BIANCA VILELA é autora do livro Respire, palestrante, mestre em fisiologia do exercício pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e produtora de conteúdo. Desenvolve programas de saúde em grandes empresas por todo o país há quase 20 anos. No Canal Saúde, Bianca fala sobre saúde no trabalho, produtividade e mudança de hábitos. Não deixe de visitar o Instagram: @biancavilelaoficial