Já está valendo a nova classificação, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), da síndrome de burnout como doença ocupacional. Pela nova CID-11, em vigor desde 1º. de janeiro de 2022, o burnout passa a ser descrito oficialmente como “estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso”. A CID, ou Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, consiste em um documento que funciona como base para identificar doenças e tendências de saúde no mundo todo, fornecendo uma linguagem comum para que profissionais de saúde compartilhem informações em nível global – é uma espécie de glossário de doenças.
De acordo com dados da International Stress Management Association (Isma-BR), mais de 30% da população brasileira sofre com burnout, que é caracterizado pelo esgotamento físico e mental ligado ao trabalho. Isso coloca o Brasil na segunda posição entre os países com maior índice de pessoas afetadas (atrás apenas do Japão). E o número de casos da doença explodiu desde o início da pandemia de covid-19, o que tem a ver com mais profissionais com dificuldades para se adaptar ao trabalho remoto e enfrentando sobrecarga de atividades (somada a falta de estrutura adequada), problemas na comunicação com chefe e colegas, conflitos e falta de autonomia, entre outras queixas comuns que os especialistas associam a causas da sensação de esgotamento profissional.
Além de sintomas físicos e emocionais como exaustão persistente, problemas para dormir, pressão alta e dores de cabeça, o burnout gera prejuízos ao desempenho e à satisfação profissional – a pessoa fica sem energia, não vê sentido no que faz, sente-se incompetente. Com isso, perde produtividade, falta com frequência e, mesmo quando está presente, não entrega resultados.
Se, para as empresas, ter em seu time funcionários sofrendo estresse ocupacional já era preocupante por motivos de saúde e performance, agora há que se considerar, também, o risco jurídico e financeiro envolvido. Afinal, o reconhecimento como doença ocupacional obriga a responsabilização e até o pagamento de indenização a trabalhadores com diagnóstico de burnout que recorrerem à Justiça.
Encontrar equilíbrio entre vida pessoal e profissional e estratégias de autocuidado para prevenir o adoecimento é uma responsabilidade de cada indivíduo. Mas as empresas, mais do que nunca, precisam apoiar seus colaboradores na busca por saúde e bem-estar. Nós, da equipe Bianca Vilela Saúde no Trabalho, estamos preparados para levar às organizações e seus funcionários programas que orientam sobre como ter um estilo de vida saudável por meio da adoção de hábitos positivos e sustentáveis. São palestras, workshops, atividades interativas e muitos conteúdos sobre alimentação saudável, saúde mental e mindfulness, saúde preventiva e longevidade, ergonomia, gestão do tempo e outros temas que impactam o dia a dia e o bem-estar do trabalhador. Também produzimos e-books e manuais de treinamento, vídeos e podcasts customizados sobre temas alinhados com autocuidado, qualidade de vida e autogestão de hábitos saudáveis.
Todas as atividades são desenvolvidas e realizadas por equipe multidisciplinar com profissionais das áreas de fisioterapia, nutrição, educação física e segurança no trabalho, e coordenadas por Bianca Vilela, mestre em fisiologia do exercício com mais de 15 anos de experiência na implantação de programas de saúde corporativa em todo o Brasil.
Entre em contato! Vamos juntos encontrar a solução de saúde sob medida para sua empresa e colaboradores.
Bianca Vilela
bianca@biancavilela.com.br
Biaca Vilela é autora do livro Respire, mestre em fisiologia do exercício pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), palestrante e produtora de conteúdo. Desenvolve programas de saúde in company em grandes empresas por todo o país há mais de 15 anos. Aqui no Canal Saúde fala sobre saúde no trabalho, produtividade e mudança de hábitos.
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