Com o avanço da pandemia do coronavírus pelo mundo, vimos muitas empresas oferecendo aos seus colaboradores o trabalho no formato home office. Permanecer em casa significa conter o avanço da doença e impedir que ela se espalhe, entretanto devemos também ter em mente que os colaboradores precisam trabalhar de forma segura e o primeiro ponto se refere à ergonomia.
São grandes os desafios de trabalhar em casa, desde a mobília inadequada às questões ambientais, como por exemplo, a iluminação e o ruído em excesso. É evidente que, se as empresas não enxergarem a real necessidade de implementarem ações assertivas e rápidas para que a ergonomia seja aprimorada, o número de atestados médicos provenientes de doenças osteomusculares crescerá exponencialmente de forma a impactar diretamente na sinistralidade dos planos médicos, sendo ainda que muitos retornarão com doenças adquiridas. O problema não para por ai, já que em função deste cenário, diversas ações trabalhistas poderão ocorrer.
Oferecer assistência médica de qualidade é um grande diferencial para as contratantes, no entanto, muitas delas não conseguem acompanhar os custos com reajustes e sinistralidade, o que implica em muitos casos no corte deste benefício, pois como sabem, ele é o segundo maior investimento, ficando apenas atrás da folha de pagamento.
Torna-se imprescindível investir na saúde e na estrutura para que os funcionários possam trabalhar de forma segura. Gostaria de citar um estudo publicado em 2010, pouco tempo após uma das maiores crises que o mercado americano enfrentara, no ano de 2008, no qual pudemos perceber claramente os bons resultados obtidos por meio de programas que investiram na saúde dos seus colaboradores, um estudo de caso da Johnson & Johnson.
Entre os principais resultados: os custos médicos caíram cerca de US$ 3,27 para cada dólar investido em programas de saúde corporativa e os custos de absenteísmo diminuíram cerca de US $ 2,73. Esse retorno do investimento sugere claramente que a adoção de tais programas é benéfica e necessária para todos.
Os resultados não são obtidos do dia para a noite, é preciso persistência e bons profissionais. O método inicialmente deverá mapear o estado de saúde física e mental dos colaboradores. Posteriormente ao diagnóstico, os programas de promoção de saúde são desenvolvidos, aplicados e os seus resultados monitorados.
Nossos programas são sempre personalizados e de acordo com a necessidade de cada empresa.
Bianca Vilela
Palestrante
Mestre Fisiologista do Exercício
Especialista em Saúde Corporativa
bianca@34.106.124.248
São Paulo – SP